Haciendo mundos posibles: salidas fértiles para la vida en medio a catástrofes, distopías y colapsos
Friday, 9 July 2021, 6-8pm
Speakers:
Frei Gilberto Teixeira da Silveira
Renato Moreira (Associação Quilombola Quilombo de Pontinha/Paraopeba-MG)
Teresa Castellanos Ruiz (Pueblos en Defensa de la Tierra y Agua Morelos, Puebla, Tlaxcala, Mexico)
Chair: Guilherme Eugênio (Universidade Federal Fluminense - Brazil e Grupo Colaborações para além do fim)
¿Cómo sentir, pensar y actuar en tiempos de catástrofes climáticas, crisis humanitarias, desastres socioambientales movidos por grandes empresas y pandemias? El contexto contemporáneo nos urge a formar alianzas para enfrentar viejos problemas que se despliegan de nuevas formas. Escuchar y compartir experiencias puede inspirar posibilidades creativas y aperturas a múltiples mundos.
En este sentido, las invitadas al panel son activistas en movimientos de resistencia a la instalación de grandes proyectos y/o afectadas por los efectos de proyectos ya instalados en Brasil y México. Queremos promover la producción de un momento de intercambio que supere los regímenes colonialistas-modernos de desarrollo y señale inspiraciones para contestar y movilizarse en respuesta a los ataques antidemocráticos y mortales que venden la falsa promesa de progreso y destrozan Brasil, América Latina y Caribe, y el mundo.
Como imagen de difusión del panel, elegimos la pintura A fazedora de amanhecer (2020), de la artista brasileña Marcela Cantuária. La obra pertenece a la serie de pinturas oraculares Urutu (2019-20), en la que la artista propone leer sus obras como cartas del tarot. La lectura de la pintura-carta A fazedora de amanhecer para nuestra mesa redonda significa traer al presente la Comandanta Ramona, mujer indígena tzotzil y líder del Ejército Zapatista de Liberación Nacional representada en la imagen, y su participación en la lucha colectiva contra el neoliberalismo y por la autonomía de los pueblos indígenas mexicanos.
La idea de configurar este panel surgió de investigadoras cansadas de discursos de resignación que detienen la reflexión en el punto de la crítica. Reunidas como grupo de estudio Colaborações para além do fim, deseamos establecer y participar en conexiones entre las insurgencias políticas colectivas del Sur Global y el conocimiento académico desobediente.
Activistas invitadas:
Frei Gilberto Teixeira da Silveira es franciscano de Santa Maria dos Anjos. Licenciado en Filosofía, Teología y Psicología, con estudios de posgrado en Psicopedagogía, Clínica Psiquiátrica y Agroecología. Actúa en los movimientos de resistencia a la minería en Serra do Brigadeiro, Minas Gerais, Brasil. Coordina las Pastorales Sociales de la Diócesis de Leopoldina. Autor del libro: Os sonhos de uma Mãe violentada: uma leitura da Carta da Terra à luz da Laudato SI.
Renato Moreira es quilombola y miembro de la Asociación Quilombola del Quilombo de Pontinha/Paraopeba-MG. La comunidad certificada por la Fundación Palmares fue cruelmente afectada por el desastre-crimen de la ruptura de las presas B-I, B-IV y B-IVA en la Mina Córrego do Feijão (2019), en Brumadinho, Minas Gerais, Brasil.
Teresa Castellanos Ruiz es indígena nahua de la comunidad de Huexca, México. Forma parte del Frente de Pueblos en Defensa de la Tierra y Agua Morelos, Puebla, Tlaxcala (FPDTA- MPT). Ganadora del XXVII Premio Nacional de Derechos Humanos Don Sergio Méndez Arceo, integra la lucha contra la instalación y operación de una termoeléctrica en el territorio de la comunidad de Huexca desde 2012.
Mediación:
Colaborações para além do fim es un grupo de estudio formado por Bianca França, Guilherme Eugênio y Joyce Delfim, antropólogas e historiadora del arte interesadas en establecer espacios de colaboración que nos ayuden a pensar en los poderes de los activismos, las artes y las humanidades más allá del fin del mundo, tanto en las producciones del conocimiento académico como en las sabidurías para la vida. Iniciado en el equinoccio de otoño de 2020, el grupo busca dialogar con autoras que proponen imaginar salidas creativas para la vida en medio a catástrofes, distopías y colapsos. Correo electrónico: colabsalemdofim@gmail.com.
Como sentir, pensar e agir em tempos de catástrofes climáticas, crises humanitárias, desastres socioambientais envolvendo grandes empreendimentos e pandemias? O contexto contemporâneo urge-nos a tecer alianças para enfrentar velhas problemáticas que se desdobram sob novas formas. Ouvir e compartilhar experiências pode inspirar possibilidades criativas e aberturas para mundos múltiplos.
Nessa ideia, as convidadas para o painel são ativistas em movimentos de resistência à instalação de grandes empreendimentos e/ou afetadas pelos efeitos de empreendimentos já instalados no Brasil e México. Queremos propiciar a produção de um momento de trocas que exceda os regimes colonialistas-modernos do desenvolvimento e aponte inspirações para responder e se mobilizar frente às investidas antidemocráticas e mortíferas que vendem a falsa promessa de progresso e rasgam o Brasil, a América Latina e Caribe, y el mundo.
Como imagem para divulgação do painel, escolhemos a pintura A fazedora de amanhecer (2020), da artista brasileira Marcela Cantuária. A obra pertence à série de pinturas oraculares Urutu (2019-20), na qual a artista propõe a leitura de suas obras como cartas de um tarô. A tiragem da pintura-carta A fazedora de amanhecer para nossa mesa redonda significa fazer presentes Comandanta Ramona, mulher indígena tzotzil e liderança do Exército Zapatista de Libertação Nacional representada na imagem, e sua participação na luta coletiva contra o neoliberalismo e pela autonomia dos povos indígenas mexicanos.
A ideia de configurar esse painel veio de pesquisadoras cansadas dos discursos resignados que apenas avançam a reflexão até o ponto da crítica. Reunidas como grupo de estudos Colaborações para além do fim, nós desejamos estabelecer e participar de conexões entre as insurgências políticas coletivas do Sul Global e o conhecimento acadêmico desobediente.
Ativistas convidadas:
Frei Gilberto Teixeira da Silveira é franciscano de Santa Maria dos Anjos. Graduado em Filosofia, Teologia e Psicologia, com pós-graduação em Psicopedagogia, clínica psiquiátrica e agroecologia. Atua junto aos movimentos de resistência à mineração na Serra do Brigadeiro, Minas Gerais, Brasil. Coordena as Pastorais Sociais da Diocese de Leopoldina. Autor do livro: Os sonhos de uma Mãe violentada: uma leitura da Carta da Terra à luz da Laudato SI.
Renato Moreira é quilombola e membro da Associação Quilombola do Quilombo de Pontinha/Paraopeba -MG. A comunidade certificada pela Fundação Palmares foi cruelmente atingida pelo desastre-crime do rompimento das barragens B-I, B-IV e B-IVA da Mina Córrego do Feijão (2019), em Brumadinho, Minas Gerais, Brasil.
Teresa Castellanos Ruiz é indígena nahua da comunidade de Huexca, no México. Forma parte da Frente de Povos em Defesa da Terra e Água Morelos, Puebla, Tlaxcala (FPDTA-MPT). Ganhadora do XXVII Prêmio Nacional de Direitos Humanos Don Sergio Méndez Arceo, compõe a luta contra a instalação e operação de uma termelétrica no território da comunidade de Huexca desde 2012.
Mediação:
Colaborações para além do fim é um grupo de estudos formado por Bianca França, Guilherme Eugênio e Joyce Delfim, antropólogas e historiadora da arte interessadas em estabelecer espaços para colaborações que nos ajudem a pensar nas potências dos ativismos, das artes e das humanidades para além do fim do mundo, tanto nas produções do conhecimento acadêmico como também nos saberes para a vida. Iniciado no equinócio de outono de 2020, o grupo busca dialogar com autoras que se propõem a imaginar saídas criativas para a vida entre catástrofes, distopias e colapsos.